O segmento LGBT Socialista vem construindo sua história desde o ano de 2005. Militantes que já se identificavam como LGBT do Partido Socialista Brasileiro nos municípios de João Pessoa-PB e Macapá-AP, considerando a necessidade de articulação e organização de um segmento que pautasse questões específicas daquela população, na estrutura orgânica do PSB, reúnem-se em suas sedes regionais, a fim de iniciar a inserção dos LGBT nas instâncias partidárias. Em outubro de 2011, um grupo de militantes se reuniu e como produto daquele encontro propôs a ”Carta de Recife” que se tornou o marco na efetivação do Movimento LGBT Socialista em âmbito nacional, propondo metas para a organização interna, como segmento organizado, buscando a defesa dos princípios preconizados pelo Partido Socialista Brasileiro, de socialismo e liberdade. E já em 2012, com a realização da 1ª Plenária Nacional LGBT do PSB, ocorrendo concomitantemente aos congressos dos demais segmentos sociais, é eleita a 1ª Executiva Nacional LGBT do PSB.
Desde então, o Segmento LGBT Socialista tem contribuído com efetividade em diversos temas, construindo um Partido Socialista Brasileiro identificado com suas raízes ideológicas, comprometido com o respeito à diversidade, na defesa irrestrita dos direitos humanos, visando a participação geral e a identificação da comunidade com o Socialismo Democrático. Em 2018, a atual gestão entra para a história do Partido Socialista Brasileiro ao eleger a primeira mulher trans a integrar a Executiva Nacional. A partir dessas vitórias, intencionamos como missão a defesa de pautas socialistas, atuando pelo reconhecimento dos direitos das pessoas LGBT na Constituição Federal, observando os princípios do Estado Democrático de Direito e a garantia de total liberdade de expressão do sagrado em um Estado Laico.